Deixa, então, por favor,
Eu te propor o meu amor
Por toda a minha existência;
Por todo o meu viver.
Deixa eu ser aquilo que tu pensas
Em noites solitárias e tensas,
Ou nos mais felizes momentos
Que eu quero te propor.
Deixa eu te entregar aquela flor.
Aquela linda e tua... só tua flor
Que eu reguei bem no meu peito
Para junto a ela eu poder me entregar.
Deixa que tu sejas meu abrigo
Quando eu correr o perigo
De nunca mais poder tocar-te,
E que me mate com teus gestos incontidos.
Deixa, por favor, então,
Que ao menos hoje a tua mão
Seja só minha e me afague
E que me afaste essa minha solidão.
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