terça-feira, 29 de maio de 2012 0 comentários

Agridoce


Quisera eu guardar dentro do peito
A dor de amar-te infinitamente
E te dar em lagrimas o meu presente,
Da minha metade para o teu inteiro. 

Quisera eu ser um tanto mais forte,
Que leva na pele todo o teu cheiro
E vê teu olho na imagem que o espelho
Engana minh’alma, que sonhou outrora. 

Pois tenho na boca ainda aquele gosto,
Cravado na pele em mim assim tão posto,
Do teu lábio aberto ao te fazer sorrir.

Assim, ao me contentar com tão pouca coisa
E sofrer um tanto por tornar-me louca,
Serei a outra só pra te fazer feliz.
 
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