Um dia eu hei de encontrar um verso
Que te descreva e que me conte
Toda a grandeza e a candura da tua fronte
A furtar toda beleza que há por perto.
Quero ler-te, assim, em noites ausentes,
Nos meus lençóis de seda alva
Que guardam o cheiro da tua alma
Para suprir a falta da tua pele quente.
Gritá-lo-ei, por fim, aos cantos do mundo
Para encantar a todos e tocar no fundo
Do peito que soluça tão distante de mim.
Se mesmo assim, não for bastante forte,
Escrevê-lo-ei na pele, como um corte,
Para que eu te tenha comigo até o fim.
0 comentários:
Postar um comentário