quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

A falta

Bem que me disseram que esta tua ausência mata
E que quando não estavas, os meu olhos se calavam
Para enganar essa tua falta, ou a minha solidão.

Bem que o meu sonho se tornou a tua casa
Pra que na hora da saudade, quando as dores apertavam,
Eu pudesse ter a chave desta minha remissão.

E de longe ainda guardo escondidos em um frasco
O teu cheiro, o teu abraço, que nas noites só findavam
Nos meus versos que escrevia com as migalhas do teu pão.

E a volta da palavra, que levaste com teu corpo,
Me deixara em mim, assim, o teu gosto
Na minha boca que calava com teus lábios, de manhã. 

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