quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Revelação

Foste tu quem me furtou a calma,
Quem acendeu em mim a brasa,
E laçou toda minh’alma
Com teu perfume de maçã.

Foste tu, ó linda lua,
Que banhou-me de esplendor,
Que brotou em mim a cor
Dos meus sonhos de outrora.

Até de longe foste a rosa
Que guardara o meu gosto. 
Foste um sol em mim tão posto,
Que joguei meu brilho fora.

E não há palavra que descreva
Teu sorriso e tua fala,
Pois o som que ela guarda
É tão pouco em teu encanto.

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