Vento, brisa leve como ele deve ser,
Sopra e se despede sem ao menos se esconder.
Foge como a rosa que nunca se perdeu
E que se encontra despojada
Em uma mão que nada tem.
Vento que anuncia o futuro previsto
Traz em tua aura o passado esquecido.
E esse presente que é choro incontido
Levas como o vento que soprou no teu ouvido.
Vento que invento pra esconder algum destino
Voltas para o lar que sempre foi teu.
Fruto do que antes era pouco e escondido,
Hoje se despede da angústia do que é ser.
Vento, leve vento que inventei
E que volta variando o que antes era meu.
Vento que carrega a beleza e o rancor
Traz pra mim de novo o teu beijo e teu calor.
0 comentários:
Postar um comentário