Peço desculpas por eu ter fingido
Que o passado não me pertenceu.
Se fiz errado ao contento amigo,
Não foi por culpa do que aconteceu.
Nas sombras rasas de algum litígio
O medo sobra por assim dizer:
Se fosse fácil ter algum sentido,
Tornar-se-ia simples mesmo sem saber.
Correndo solto como um indomado,
O amor só toca quem ainda vê
Que o mundo é puro e inconformado
Para confortar o medo de viver.
A lua brilha mesmo sem sentido
Para que quem sonha possa entender
Que nem tudo que se explica é vivo
E o que é morto pode reviver.
Os sonhos fáceis fogem pela janela
E se perdem em correntes que eles mesmos veem.
Foi nesse escuro que tanto me acalma
Que essas palavras, em sua essência, puderam ser.
Que o passado não me pertenceu.
Se fiz errado ao contento amigo,
Não foi por culpa do que aconteceu.
Nas sombras rasas de algum litígio
O medo sobra por assim dizer:
Se fosse fácil ter algum sentido,
Tornar-se-ia simples mesmo sem saber.
Correndo solto como um indomado,
O amor só toca quem ainda vê
Que o mundo é puro e inconformado
Para confortar o medo de viver.
A lua brilha mesmo sem sentido
Para que quem sonha possa entender
Que nem tudo que se explica é vivo
E o que é morto pode reviver.
Os sonhos fáceis fogem pela janela
E se perdem em correntes que eles mesmos veem.
Foi nesse escuro que tanto me acalma
Que essas palavras, em sua essência, puderam ser.
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