Às vezes olho os meus próprios olhos
E fico em dúvida de que cor eles são.
Não sei se exalam uma pureza falsa
Ou se lamentam por uma escuridão.
Às vezes vejo que os olhos sentem
O que, no corpo, não encontram perdão.
Os olhos secam em uma lágrima cálida
Que se resseca ao medir a ilusão.
Às vezes olho para mim mesmo
E não me prendo ao que eu posso ver.
O lado de fora é forte como o vento,
Mas o que está dentro é fruto fácil de cair ao chão.
Às vezes os olhos se comprometem
E se calculam em um campo sem fim.
O medo expresso não traduz a calma,
Mas faz dos olhos tradução do que há si.
Às vezes vejo que o que há é mórbido,
Que se recupera com um simples olhar.
Os inseguros não entendem toda a mágica
Que um simples olho pode nos dar.
0 comentários:
Postar um comentário