terça-feira, 21 de setembro de 2010

Sonho


Era uma estrela que podia amar!
E com o vento de um mundo
Se afogou em pleno mar.
Na angústia de tentar viver em tudo
Sem temer o que não pode ser tão puro,
Sua dor se encontrou e se perdeu em seu cantar.
Era uma luz que se perdia no espaço;
E uma aura que desconhecia o cansaço.
Ainda jovem se dispôs a iluminar
O pouco negrume e a demasia do sonhar.
Pintada na parede de um quarto escuro,
Em uma imensa fantasia do que antes era muito,
Chorava, sem escrúpulos, por não poder no céu estar.

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